quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Indicação de Halloween: Castlevania

Castlevania é uma série de animação da Netflix, não indicada para menores de 16 anos por conta do teor violento, e baseada na série de jogos de videogame da Konami. O enredo se passa, mais precisamente em Castlevania III: Dracula's Curse, cuja Powerhouse Animation Studios adquiriu (o jogo original para NES), e a Nintendo convidou os produtores para fazerem uma trama fiel à história.

Inicialmente planejado para ser um filme, a série conta agora com duas temporadas, sendo a primeira lançada em 7 de julho de 2017, com 4 episódios, e a segunda, lançada recentemente, no dia 26 de outubro de 2018, com 8 episódios.

No primeiro episódio, somos apresentados à Lisa, uma camponesa que procura Drácula em busca do conhecimento da ciência, com o objetivo de ajudar pessoas a se curar.
Passado um tempo, eles estão casados, e por ter o conhecimento avançado que apenas um imortal foi capaz de compilar, a senhora Tepes é acusada de bruxaria e queimada injustamente na fogueira.
Irado, o conde decide que o povo de Valáquia deve pagar com suas próprias vidas, e assim convoca um exército de monstros e demônios.

Os 4 episódios tem muita ação, pequenas situações de alívio cômico e também uma certa tensão.
Conhecemos Trevor Belmont, os Oradores (Speakers) e Alucard, um dampiro (meio humano, meio vampiro), além, é claro, de outros personagens.

Os traços tem certa influência de animes, e são bem agradáveis. As cores são sombrias, e há presença principalmente de preto e vermelho.

Por serem episódios curtinhos, com uma média de 23 minutos, você consegue assistir em uma hora facilmente.



Na segunda temporada, começamos com um flashback de uma cena até então não vista, o que me surpreendeu bastante, pois achei que a série continuaria exatamente de onde parou.

Novos personagens são acrescentados, e desta vez, vemos ainda mais o lado do Drácula, que tem aliados, em sua maior parte por interesse, e também aqueles que são um tanto peculiares e se diferem dos demais por espécie.

Belmont continua com seus planos de impedir que o conde cometa genocídio, e agora conta com a ajuda de Alucard e Sypha.

Gostei do modo como o enredo foi se desenvolvendo, da aparição de mais personagens e mais ação, e do modo como Trevor tem que aprender a conviver e lidar com as diferenças entre seus aliados.

Os oito episódios são curtos, pelo menos até o sexto, pois não assisti aos dois últimos ainda, mas acredito que também sejam bem rápidos de assistir, e mesmo não tendo visto, estou só no aguardo pela terceira temporada.


Se você ainda não viu a série, e gosta de coisas sombrias envolvendo vampiros e monstros, sugiro que assista o mais rápido possível. A qualidade da série não deixa a desejar (pelo menos para quem não leu a história escrita por Bram Stoker, e não conhece quase nada dos jogos).

Se você já assistiu, o que achou? Conhece os jogos e/ou a história original de Drácula? Acha que a série retratou bem? Converse comigo.
Beijinhos e até a próxima!

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Relembrando a infância: "Super Mario World 2: Yoshi's Island"

Quem aí já jogou, ou ouviu falar de alguma fita do Super Mario, seja na casa de um primo, em casa, ou em uma lan house?

Muitos foram os jogos lançados para diversas plataformas, trazendo o encanador bigodudo mais famoso do mundo. O que talvez muitos não saibam, é que na verdade Mario nem sempre foi assim.

Em 1981, sua primeira aparição foi em "Donkey Kong" jogo para arcade, em que Mario era chamado Jumpman (por semelhança com "Walkman" e "Pac-Man"), e era carpinteiro. A cor de suas roupas eram invertidas, e seu macacão era vermelho.

Outros jogos foram surgindo, mudanças foram feitas, e eis que temos o famoso Super Mario com o visual colorido de hoje.

O jogo do qual vou falar agora, é o "Super Mario World 2: Yoshi's Island", onde pela primeira vez, Mario não é um personagem jogável. Pelo menos, não como em seus outros jogos.


Abertura traduzida. Na fita é originalmente em inglês.
"Este é um conto sobre o bebê Mario e Yoshi.
Uma cegonha voa pelo céu numa noite escura. Em seu bico, ela carrega irmãos gêmeos.
Mas algo, de repente, surge entre as nuvens e corre em direção à cegonha com uma incrível velocidade. [...]"

Kamek, um Koopa com poderes mágicos, tenta raptar os bebês, pois prevê que seriam um incômodo no futuro para seu mestre, Baby Bowser, mas sem saber, rapta apenas um deles, sendo ele Luigi que é também muito conhecido como Mario verde.
Furioso por ter não ter raptado os dois, ele manda seus servos, os Toadies, o procurarem.

O bebê, que caiu em direção ao oceano, na verdade caiu na Ilha Yoshi (Yoshi's Island) , mais precisamente em cima de um deles, junto com um mapa. Assim, os Yoshies decidem ajudá-lo a encontrar seu irmão, sem saber o perigo que estariam correndo.


O visual é todo feito em giz de cera em tons pasteis, o que confere um visual único e infantil ao jogo.
Apesar disso, é um dos jogos mais difíceis, se não o mais difícil, que joguei.

Através de 54 fases diferentes, existem itens espalhados que permitem acumular pontos ao final da fase (possibilitando liberar mais fases caso atinja 100 pontos em todas as daquele mundo em questão), e estrelinhas que aumentam o tempo que Mario tem para ser salvo de ser raptado a cada vez que Yoshi é atingido.

Diferente do Yoshi verde que sempre vimos nos outros jogos, aqui temos de cores variadas e em cada fase um deles é responsável por impedir que baby Mario seja raptado assim como Luigi. Outro diferencial é que os dinossaurinhos ainda são capazes de dar pulos bem altos, chegando a voar por um curto período de tempo, e também de botar ovos, com cores e funções variadas.

Os boss são bem criativos, os inimigos também, e alguns tem dificuldade mais elevada que outros.
Apesar de parecer impossível no começo, me diverti muito jogando, e o orgulho de ter zerado compensou tudo.

Você já ouviu falar do jogo? Já jogou? Gostava? Converse comigo! Amo Yoshi's Island, e vou adorar bater um papo sobre o jogo. Beijinhos e até a próxima.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Indicação literária: "A Bela e a Fera: Perdida Em Um Livro"

Olá, pessoas! Tudo bem?




A indicação de hoje é de "A Bela e a Fera: Perdida Em Um Livro", também publicado pela @universodoslivros mas dessa vez escrito por Jennifer Donnelly, com 302 páginas.



Nessa espécie de conto, que se passa durante os acontecimentos da história original da Disney, Bela já está há tempos no castelo de Fera, e se tornou amiga de todos os habitantes dali.


Após ganhar a magnífica biblioteca de Fera, Bela descobre "Nunca Mais", um livro peculiar capaz de fazê-la se transportar totalmente para um lugar com viagens, festas, pessoas e coisas com que sempre sonhou. Após uma promessa de encontrar alguém que tanto queria, a moça se deixa levar pelas aparências. Mas será que tudo é o que parece ser?




Apesar da linha cronológica, você não precisa ter lido o outro livro para ler esse, já que a história é algo totalmente à parte, e basta você conhecer o filme infantil para entender quem é cada personagem.


Para quem leu o livro baseado no live-action, esta é uma história bem diferente, com um mundo novo a explorar e ainda mais detalhes sobre a convivência de todos no castelo. O enredo é tão bem feito que, assim como Bela, com "Nunca Mais", me senti presa e li metade do livro de uma só vez.


Se você gosta desse conto de fadas, vale a pena ler, e se você leu o outro livro, neste há a oportunidade de continuar se aventurando nesse universo mágico, mas sem o compromisso de estar lendo algo crucial para o entendimento.


Algo que pode parecer totalmente ilógico, mas tem sentido: se você gosta de filmes como "Coraline", com aquele tipo de mistério onde nem tudo é o que parece, provavelmente vai gostar desse.


Espero que tenham gostado, e me conte o que achou dos livros ou filmes. Beijinhos e até a próxima!

domingo, 21 de outubro de 2018

Relembrando a infância: Aladdin (videogame SNES) + bônus

Olá, pessoas! Tudo bem?
Estou sumida por motivos de trabalho, mais uma vez, mas o importante é que hoje vim relembrar (ou apresentar) esse jogo maravilhoso que me rendeu muito tempo de agonia e também de felicidade (risos).

No jogo, você se depara com o mesmo começo de história do filme, que aqui não é narrado explicitamente por um comerciante; aparecem apenas as letras contando todos os acontecimentos, abaixo de ilustrações que em determinados momentos se movem de modo simplificado.

Muito bem feito, com uma jogabilidade que hoje considero fácil (mas que era difícil para a Francine de 7 anos), cujo objetivo é chegar ao final de cada fase, onde estão escondidos itens como pães (se você conhece o filme, entenderá), frangos, corações e maçãs. Cada um desses itens tem a função de acrescentar mais vidas, ou recuperar vidas perdidas. As maçãs, por sua vez, servem para imobilizar temporariamente os guardas, que são seus inimigos em quase todas as fases. Fora isso, o personagem pode apenas pular sobre os inimigos caso precise.

É um jogo rápido de ser zerado, a trilha sonora é linda (apesar de não ter exatamente as mesmas músicas do filme, e sim uma ou outra), traz várias das cenas icônicas do modo peculiar e resumido que só um jogo poderia ter, tornando tudo dinâmico para quem já conhece a história, mas talvez não tão claro para quem não conhece, e também modificando cenas do filme, de modo que esses pequenos acontecimentos pudessem se transformar em mais fases, como por exemplo as partes onde Abu cai do tapete em uma pirâmide, e a parte onde o Gênio convida Aladdin para o interior da lâmpada. Essa segunda situação rendeu as fases mais coloridas do jogo.




Em resumo, temos uma fita muito divertida, com história resumida e simplificada, que foca mais nas fases e garante uma boa hora de diversão ao jogador. É um de meus jogos favoritos.








*Dica bônus*


E a dica bônus de hoje são os filmes de Aladdin. Sim! São três e descobri isso semana passada. E já que estou há dias sem postar nenhuma indicação, agora vou falar sobre os três filmes de uma só vez:


Baseado no conto "Aladdin e a lâmpada maravilhosa", contido em "As mil e uma noites", foi lançado pela Disney em 1992, e foi o filme mais bem sucedido do ano. Conta a história de um jovem ladrão, que rouba comida para sobreviver, e que um dia tem sua vida mudada por uma lâmpada mágica, que contém um gênio que lhe concede 3 desejos.
Antes disso, o protagonista acaba conhecendo Jasmine, a princesa de Agrabah, que deve se casar com um príncipe, mas que não se conforma em ter seu destino decidido pelos outros e pelas leis.
Encantados um com o outro, e com a lâmpada em mãos, Aladdin pode ter a chance de se tornar um príncipe, mas nem tudo é tão fácil: Jafar, o conselheiro do sultão, está determinado a tomar seu lugar para governar toda a Agrabah.

Com uma bela trilha sonora e com personagens cativantes, "Aladdin" é um filme bem fluído e quando você menos espera, acabou.
Um musical cheio de aventura que talvez seja um tanto clichê, mas esse fato é compensado por cenas bem feitas e conduzidas de um modo imprevisível.




Depois de se tornar um gênio, Jafar é aprisionado em uma lâmpada com seu papagaio Iago, e arremessado no deserto pelo gênio azul.
O filme começa com Aladdin atacando o bando do ladrão Abis Mal, para recuperar as riquezas roubadas da população de Agrabah.
Mais tarde, Iago consegue abrir caminho para sair da lâmpada e, cansado de ser abusado, nega o pedido de Jafar para o libertar e abandona a lâmpada, indo para a cidade e salvando Aladdin de um ataque do bando de ladrões. Por gratidão e persuasão por parte do papagaio, o protagonista o leva ao palácio e com isso temos a oportunidade de ver um outro lado de Iago, que até então era desconhecido.
Abis mal encontra a lâmpada com o gênio Jafar, o liberta e resolve colaborar com seus planos de vingança.

Gostei bastante desse filme, que continua sendo uma aventura musical. O que mais me agradou foi entender a participação de Iago na história. No desenho, não me lembro de vê-lo ao lado de Jafar, como é no primeiro filme, e isso me deixou muito confusa. Conhecer esse segundo filme me permitiu entender melhor como as coisas aconteceram, e também gostei de ver mais sobre o relacionamento de Aladdin e Jasmine.
Gostaria de falar mais sobre, mas infelizmente não posso contar sem dar spoilers.




Traduzido como "Aladdin e os quarenta ladrões", mas tendo como tradução literal "Aladdin e o rei dos ladrões", é o terceiro e último filme, encerrando a história de um modo inesperado.
Os protagonistas finalmente decidem se casar, mas são impedidos quando os ladrões invadem o palácio à procura de um presente de casamento misterioso: um oráculo, que pode levar a riquezas muito além da imaginação.
Aladdin, Jasmine, Gênio, Abu e o Tapete Mágico enfrentam muitos perigos em busca do rei dos ladrões e seu bando, mas Aladdin fica verdadeiramente confuso quando descobre que o rei dos ladrões, o mesmo que está em busca da Mão de Midas, capaz de transformar qualquer coisa que tocar em ouro, é na verdade alguém muito próximo à ele.

Amei esse filme, mais uma vez fiquei feliz com as surpresas do final da história, e me agradou bastante o desfecho.


Qualquer coisa a mais que eu diga sobre os filmes, será um baita spoiler, então posso dizer apenas que recomendo, principalmente as continuações, pois são bem interessantes e contam uma parte da história que provavelmente, assim como para mim, é totalmente nova (à menos que você já tenha assistido, pois eu não os conhecia).


Essas foram as indicações de jogo e filmes. Espero que tenham gostado, e por favor, não deixe de me contar sua opinião pois é importante saber se você gosta desse tipo de post. Sugestões serão muito bem vindas. Deixo vocês com mais duas imagens das fases do videogame. Beijinhos e até a próxima!



segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Resenha: A Bela e a Fera

Olá, pessoas! Tudo bem?
Fiz a leitura de "A Bela e a Fera", uma edição oficial do filme, adaptada por Elizabeth Rudnick e publicada aqui no Brasil pela @universodoslivros, e estou encantada com como uma história tão conhecida por todos, ganhou detalhes tão lindos que só a Disney sabe fazer.

Em 240 páginas, temos a mesma velha história de um príncipe mimado, grosseiro e cruel, que só se importava com as aparências e humilhava aqueles que não julgava belos, e que por isso, foi condenado a viver como Fera, tendo como o único meio de voltar a ser humano, amar alguém e ser amado antes que a última pétala de sua rosa encantada caísse.

A personalidade fútil do príncipe é muito mais acentuada aqui, assim como a de Bela, que não se conforma com as pessoas de mente fechada de sua vila, ama ler e é independente. É frequentemente chamada de "esquisita", e sonha em ir para lugares distantes e viver sua própria aventura, até que um dia, seu pai, que estava viajando, tenta lhe levar uma rosa e acaba sendo preso. Bela então se depara com o castelo de Fera, e a partir daí você provavelmente já sabe o que acontece.

Um diferencial muito bacana desse livro, é que ele mostra coisas que muitos não sabem, como por exemplo o motivo por Bela e seu pai terem se mudado para essa vila, e também o motivo de a Fera ter se tornado um príncipe egoísta. É lindo ver como os sentimentos deles vão crescendo, aos poucos, sem se darem conta, até se tornar um tipo de amor absurdamente forte.

Fiquei muito emocionada em algumas partes, senti agonia e desespero em outras, e também um quentinho maravilhoso no coração. Mesmo sabendo como acabaria, consegui sentir tudo isso e ainda ficar presa ao livro até terminá-lo. Ficou muito bem escrito, e fiquei ainda mais encantada com meu conto de fadas favorito.

Se você gosta de contos de fadas, e do filme em particular, vale a pena ler, e muito! Por muito tempo eu tentei ler, mas nunca dava uma chance, e agora que conheço, com certeza vou reler um dia. Espero que tenham gostado da resenha. Você gosta de contos de fadas? Tem algum favorito? Já leu esse? Fique à vontade para me indicar mais livros como esse, e pra bater papo comigo.

Beijinhos e até a próxima!

Relembrando a infância: Donkey Kong Country (1,2 e 3)

Olá, pessoas! Tudo bem?
Há algum tempo venho querendo dar uma movimentada no blog, e então pensei: já que estamos no mês das crianças, seria legal relembrar aqueles que por muitos anos foram meus companheiros nessa fase tão boa da vida: os jogos de Super Nintendo.



Fita de Donkey Kong Country 2, a única que restou da trilogia.
Não é segredo algum que sou doida por essas fitas e por jogos de plataforma em geral. Nunca consegui me dar bem com os jogos atuais, em que você pode andar por todos os cantos da tela.

Infelizmente não joguei tantos jogos assim, pois o console não era meu, e as fitas disponíveis não eram tantas, mas consegui me divertir bastante!

Meus jogos preferidos são sem dúvidas os da trilogia Donkey Kong Country, mas tenho um carinho especial pelo de número 3. O motivo? Gosto bastante dos cenários, das músicas e cores. 

Não que os outros dois não tenham cenários e músicas maravilhosas, mas sempre achei esse o mais interessante, além de ser o que mais joguei. O resultado? Zerei várias e várias vezes, e na minha visão, é o jogo mais fácil dos três.
Mas vamos parar de enrolação e falar sobre todos eles:



Donkey Kong Country:



Donkey Kong, ao lado de seu sobrinho e companheiro inseparável Diddy Kong, deve recuperar as bananas roubadas por King K. Rool e seus capangas, os Kremlings. Após verificar o vazio esconderijo de bananas, localizado logo abaixo de sua casa em Kongo Jungle, Donkey Kong embarca em uma aventura em sua terra nativa, a Ilha Donkey Kong. Enquanto coleta as bananas nas diferentes regiões da ilha, Donkey Kong deve derrotar vários inimigos, incluindo os repteis Kremlings, além de outras perigosas criaturas nativas da ilha. Ajudando-o em sua missão estão alguns dos outros Kongs da família: Diddy acompanha Donkey Kong em sua aventura, Cranky providencia dicas (e alívio cômico), Candy opera os pontos de gravação ao redor da ilha, e Funky oferece meio de transporte. Também apoiando Donkey Kong em certas ocasiões estão vários 'colegas animais' (o rinoceronte Rambi, a avestruz Expresso, o peixe-espada Enguarde, o sapo Winky, e o papagaio Squawks), cada um com habilidades diferentes. Após superar as diferentes áreas da ilha, Donkey Kong finalmente chega ao navio pirata Gangplank Galleon, onde o arquirrival de Donkey Kong e líder dos Kremlings, King K. Rool, o aguarda.


A jogabilidade do primeiro jogo é bem interessante, é possível perceber diferenças entre jogar controlando Diddy e Donkey: Diddy é mais ágil, salta com mais facilidade, enquanto Donkey é mais forte, mais pesado, e consegue derrotar inimigos que seu sobrinho não consegue. Os animais amigos são encontrados em fases específicas e apropriadas: Enguarde (o peixe espada) é encontrado apenas em fases aquáticas, por exemplo.
Há muitos detalhes, os sons, as músicas, os gráficos bons demais para a tecnologia de 1994. Os cenários são ricos em detalhes, e trabalhados até no fundo da tela. Nas fases de gelo, o personagem escorrega, parece que ele está realmente ali, é muito legal prestar atenção em cada coisinha tão bem feita. 
São 40 fases no total, divididas em 6 mundos e um boss final. Dentro dessas fases, há passagens secretas e barris de bônus escondidos em lugares inimagináveis. Também há moedas animais douradas, que quando achar três iguais, te levam para uma sala de bônus onde pode conseguir várias vidas.Também há letras K-O-N-G, que se você pegar e formar a palavra, resultam em uma vida.
Considero um jogo difícil, porém não tanto quanto o segundo. É uma dificuldade boa, nada impossível de ser zerado, difícil apenas o suficiente para tornar tudo interessante. O boss final é bem "apelão".
O tema, pelo que percebi, é a selva mesmo, diferente dos próximos dois jogos da franquia.



Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest



 Após derrotar o Rei K. Rool, os Kongs voltam para a Ilha DK com a reserva de bananas de Donkey Kong. Logo depois, DK estava relaxando, quando uma aeronave chamada Flying Krock se aproxima da ilha. K. Rool (agora como Capitão K. Rool) envia os Kremlings para a ilha e sequestra Donkey Kong. Ele só irá libertá-lo se a família Kong entregar a reserva de bananas de Donkey Kong para ele.
Então, Diddy e sua namorada (que não é sua prima) Dixie, encontram uma nota afirmando o sequestro de Donkey Kong por Capitão K. Rool no convés de um navio pirata. Os dois partem juntos para a Crocodile Isle (o lar dos Kremlings) para resgatá-lo, mas para isso Diddy e Dixie precisam atravessar uma série de lugares da ilha, incluindo o Gangplank Galleon, o Crocodile Caudron, a Krazy Kremland e muitos outros. Durante a jornada, Diddy e Dixie são ajudados por uma variedade de animais para salvar Donkey Kong e derrotar K. Rool.


Como imagino que já tenham percebido, dessa vez o tema do jogo é: piratas.
Diddy, que já conhecemos no jogo anterior, agora conta com Dixie, cuja jogabilidade apenas se difere no cabelo, que ela roda para conseguir voar por um curto tempo, mas que é algo bem útil. Possuem o mesmo tamanho e mesma estrutura corporal, não sendo capazes de matar certos Kremlings sem ajuda de barris e baús, e agora podendo pegar um ao outro no colo para poder jogar pro alto e alcançar lugares de difícil acesso, coisa que não era possível no primeiro jogo.
A trilha sonora está diferente, mas ainda feita por David Wise, então tem no fundo o mesmo estilo maravilhoso (babo muito nesses jogos rs).
Os inimigos estão diferentes, alguns menos que outros. Há novos animais amigos, como por exemplo a cobra cascavel Rattly (que eu acho que mais atrapalha do que ajuda, como é o caso da fase que antecede a penúltima, "Toxic Tower", que eu nunca consegui passar), a foquinha fofa Clapper, e mais alguns. Rambi e Enguarde também estão presentes e com uma pequena (mas notável) nova habilidade de carregar ataques (só vendo para entender).
Os cenários também mudaram, com diferenciais nos objetivos de cada fase (agora há fases em que o vento forte também é um obstáculo a ser vencido, por exemplo), assim como nos bônus, que passam a ser mais detalhados, e cujo prêmio agora são as moedas Kremkoin, que servem para comprar a passagem para as fases do Lost World, que são 5, sem contar o boss, e estão espalhadas pelos mundos.
Os barris de bônus já não são totalmente escondidos como no primeiro jogo, e foram acrescentadas as moedas banana, com que você pode comprar informações sobre as fases na escola da sra. Wrinkly. Também foram acrescentadas as moedas DK, que aqui são usadas para aumentar seu status de herói do videogame, mas que no próximo jogo tem uma importância que considero bem mais legal.
São 47 fases, em 8 mundos diferentes, com desenhos bem atrativos em cores e temas variados.
Na minha opinião, esse é o jogo mais difícil da trilogia. Nunca consegui zerar ele, e espero algum dia ter a oportunidade de fazer isso.


Donkey Kong Country 3: Dixie's Kong Double Trouble!
 Para comemorar a derrota de K. Rool no jogo anterior, Donkey e Diddy saem numa viagem para conseguir bananas em novas terras, como Northern Kremisfer por exemplo, mas demoram muito a voltar. Logo então, os Kongs descobrem que uma figura misteriosa de nome "Kaos" (que é na verdade um robô secretamente controlado por K. Rool, conhecido como Barão K. Roolenstein neste jogo) sequestrou os dois. Então Dixie (mais tarde seguida pelo seu primo Kiddy) vai rumo ao Kremisfério Norte para resgatá-los. 



Passando por 48 fases, muito bem distribuídas em 8 mundos com 5 fases e um boss cada, o último mundo fica escondido, sendo secretamente localizado entre as quatro pedras perto da cachoeira que dá acesso ao que parece ser o último mundo. Basta dar uma volta com o barco em torno dessas pedras e o vulcão se revelará.
A jogabilidade continua bem parecida, Dixie é a personagem principal, e agora contamos com Kiddy, seu primo bebê grandalhão, que é bem pesado e um tanto desajeitado, mas mata inimigos que Dixie não consegue, e é muito útil em certas fases. Ao contrário do jogo anterior (em que os personagens conseguiam pegar um ao outro no colo e jogar para alcançar lugares bem altos), Dixie não consegue jogar Kiddy tão alto; apenas ele consegue fazer isso com ela, por conta da diferença de tamanho e peso.
Os bônus continuam seguindo o mesmo padrão, com o diferencial de poder trocar a música e as estrelas e bananas por uma música natalina, bolas de árvore de natal e caixinhas de presente. Isso se faz através de um código no início do jogo, mas é algo puramente opcional, que não influencia em nada o andamento do jogo, bem como as cores das roupas dos personagens.
As moedas banana foram trocadas por moedas urso, que são usadas para comprar coisas importantes com os irmãos urso espalhados por todo o Kremisfério.
As moedas DK e as moedas de bônus tem uma função mais importante do que nunca, junto com os novos pássaros banana que estão espalhados em cavernas por todo o jogo, sendo possível fazer, assim como no jogo anterior, um outro final.
O tema é ficção científica e o cenário é baseado no norte da Europa. Os inimigos também estão diferentes e o jogo bem colorido. Uma novidade é Ellie, a elefante, que aparece no lugar de Rambi nesse jogo. Só porque elefantes tem medo de ratos... Algo que será muito bem explorado nesse que é mais um jogo de uma trilogia maravilhosa que pensou em muitos detalhes mesmo ainda sendo parte dos anos 90! 
É na minha opinião o mais fácil da série, o mais divertido e meu preferido da vida. <3
Amo cada fase, cada cenário e cada música. Me trazem lembranças muito especiais.



É isso, pessoas! Babei bastante em cada um dos jogos (risos), mas não poderia ser diferente. Se você os conhece, provavelmente me entende. Se não conhece, espero que tenha gostado de ver as raízes dos jogos que muitos conhecem hoje.

Não tenho nenhum console atual, pois como disse não me dou bem com os jogos atuais, e os de Donkey Kong particularmente não me chamam mais a atenção, pois prefiro os antigos.
Esses jogos foram um avanço enorme ao utilizar gráficos pré-modelados em 3D, e revolucionaram os gráficos para Super Nintendo. Tanho um orgulho danado deles!
Espero que tenham gostado e revivido um pouquinho dessa nostalgia (pra quem conhecia e já jogou), e para quem não conhecia, que tenham gostado de conhecer.
Beijinhos e até a próxima!

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Indicação de filme: A Garota No Trem

Olá, pessoas! Tudo bem?

Ontem eu assisti, pela primeira vez, "A Garota No Trem", filme baseado no livro de mesmo nome, escrito por Paula Hawkins.

A história é um thriller psicológico, narrado por três mulheres que de algum modo estão interligadas: Rachel, Megan e Anna.

Rachel, frustrada por não conseguir realizar um sonho, mesmo após inúmeras tentativas, se tornou alcoólatra, passando a maior parte do tempo bêbada e infeliz com o fim de seu casamento e com seu sonho frustrado.

Anna é casada com o ex-marido de Rachel, e eles agora tem uma filha. A ex de seu marido liga constantemente para falar coisas inconvenientes, já que sempre está infeliz e alcoolizada.

Rachel ama andar de trem e observar uma casa onde vive um casal aparentemente perfeito, Jason e Jess, que na verdade são Scott e Megan. Neles, a protagonista se realiza, pensando que qualquer pessoa no mundo iria gostar de ter um amor como aquele. Tudo é visto pela janela do trem, de onde além de enxergar a varanda da casa de Megan, ela também consegue enxergar onde fora a sua. A primeira casa comprada com o dinheiro dela e de seu ex, e também o lugar onde hoje ele vive com a atual esposa, Anna, e sua filha.

Um dia Rachel presencia um crime, mas ela simplesmente não consegue se lembrar de nada além de poucas imagens sem nexo, pois estava extremamente alcoolizada. Após se convencer de que sabe o que houve, Rachel deve agora tentar fazer com que a polícia acredite nela. Mas será que alguém como ela, instável, pode mesmo dizer o que houve de verdade?



A questão é: o filme ou o livro?

Raramente eu digo isso, mas neste caso: o filme.

Amei ler, mas senti muita raiva de Rachel, que mesmo se arrependendo de beber, e dizendo que precisava parar, começava a fazer tudo de novo. Ela se culpa por não conseguir se lembrar de coisas que acontecem, mas não parece tentar de verdade reverter isso.
Já no filme, consegui ter empatia. A atriz me mostrou um lado de Rachel que eu não conseguia ver no livro: uma mulher triste, desiludida, frustrada. É claro que isso é descrito no livro, mas ler e ver são coisas diferentes. Ao ver a personagem bêbada, fazendo coisas que não faria sóbria, se arrependendo e voltando à estaca zero, eu pude ver com mais clareza a dificuldade que um alcoólatra enfrenta. Senti empatia e pena de uma personagem que no livro só me fez sentir ódio.
Outra coisa que me agradou mais no filme, foi ver o final. Apenas ver, pois enquanto eu só havia lido, não havia entendido de fato.

No filme, as partes também são divididas entre os pontos de vista das três, sendo colocados em uma ordem conveniente para deixar o espectador vidrado. No livro, isso é ainda mais perceptível, pois a leitura é mais lenta do que simplesmente assistir, e você se pega querendo ler a madrugada toda para descobrir o que houve. Quando você acha que sabe, vem outro ponto de vista para te confundir, e assim vai até o final.

Obviamente, como em todas (ou quase todas) as adaptações literárias, há cenas e diálogos diferentes dos que me lembro de ter lido. Algumas coisas foram acrescentadas, outras tiradas. Li há mais de um ano, e assistindo ao filme percebi que gostaria muito de reler algum dia.

A trilha sonora ficou por conta do brilhante Danny Elfman, famoso por trilhas de filmes como "A Noiva Cadáver" e da trilogia de "Cinquenta Tons de Cinza", que nunca assisti, mas que devo dizer: a trilha é belíssima.
Em "A Garota No Trem" não foi diferente: Elfman manteve seu tom sombrio e tornou o filme ainda mais intrigante.

Essa é a palavra que uso para definir: intrigante. Não espere ver nenhuma espécie de alívio cômico, a história é tensa do começo ao fim, você já começa se perguntando 1001 coisas e no final nada é o que parece.

Esse foi o único livro do gênero que já li, e comecei com o pé direito, pois a escrita é ótima, e mesmo eu tendo preferido o filme, recomendo muito os dois, pois você consegue perceber coisas diferentes em cada um, e acho isso incrível.

Outra coisa que gostei: assistindo ao filme, consegui reconhecer cada um dos lugares descritos. Raramente um filme de livro é como eu havia imaginado, no quesito cenários e caracterização de personagens, e dessa vez foi. Me surpreendi muito com isso. Acredito que essa foi a melhor adaptação que já vi.

Espero que tenham gostado da dica de hoje, e se tiver alguma sugestão de filme para eu assistir, deixe nos comentários.
Beijinhos e até a próxima!

Resenha: A Magia do Inverno


"Mas Laylee Layla Fenjoon tinha a posse de uma dádiva rara, a qual ainda não compreendia: 
Não permitia que as opiniões alheias ditassem quem ela era. [...] Laylee era emoção e armadura, tudo ao mesmo tempo."



Livro: A Magia do Inverno
Autora: Tahereh Mafi
Editora: Universo dos Livros, 2018
Páginas: 380


Sinopse:
"Nossa história começa em uma noite congelante...
Laylee mal consegue se lembrar dos tempos felizes antes de sua mãe morrer. Antes de seu pai, levado pela dor, perder o juízo (e o caminho) e ela ser abandonada como a única mordershoor restante na cidade de Whichwood, destinada a passar seus dias esfregando a pele e a alma dos defuntos nos preparativos para suas vidas após a morte. Ficou fácil esquecer e ainda mais fácil ignorar não apenas sua crescente solidão, mas a forma como suas mãos exaustas, assim como seus cabelos, estão se enrijecendo e se tornando acinzentados.
No entanto, alguns estranhos conhecidos irão aparecer e o mundo de Laylee irá virar de ponta-cabeça enquanto ela redescobre a magia, a cor e o poder de cura da amizade.
Exuberante e encantadora, a aclamada Tahereh Mafi tece uma nova aventura mágica neste mundo persa fantasiosamente sombrio, trazendo ao público novamente Alice Queensmeadow e Oliver Newbanks, protagonistas de Além da Magia."



Olá, pessoas! Tudo bem?

Em "A Magia do Inverno" conhecemos Laylee, uma mordershoor, que tem por função lavar os mortos de Whichwood, sua cidade, para que eles possam partir para Otherwhere sem problemas.


Mesmo com essa função que, acredite, é importantíssima, a protagonista é mal vista pelas pessoas, e por conta disso vive isolada, não tendo nenhum reconhecimento pessoal ou financeiro, e vivendo em condições miseráveis, física e psicologicamente.


E é aí que entra Alice Alexis Queensmeadow, protagonista do livro anterior, que recebeu na Entrega (um tipo de missão dada às crianças que completam 12 anos em Farenwood) o desafio de "salvar" Laylee.


O maior obstáculo para essa ajuda será a própria mordershoor, que de tanto sofrer com o abandono de seu pai (que ficou desesperado com a morte da mãe de Laylee e perdeu o juízo e o caminho), e das outras pessoas, teve seu coração endurecido. Será que Alice conseguirá devolver cor e magia aos dias da protagonista?


"A Magia do Inverno" é um livro um tanto quanto "sombrio". A temática envolve fantasmas, e com isso você já pode ter uma noção. Laylee tem um ano a mais que Alice, mas passou por muita coisa e teve que crescer mais rapidamente, então obviamente os livros diferem bastante por conta da maturidade e personalidade delas.


A amizade prevalece como tema principal, e aos poucos, através dela, vamos percebendo a grande mudança em Laylee. Sem dúvida as lições presentes em ambos os livros são doces e lindas, mostrando que o amor e a amizade podem transformar até o mais gelado dos corações.


Assim como no livro anterior, esse parece um conto de fadas moderno. Se você curte histórias com muita magia, muita cor e amizade, esse livro é para você.


@universodoslivros mais uma vez fez um trabalho incrível, não só na capa como em todo o interior da obra. Um livro lindo por dentro e por fora, em conteúdo e diagramação.

Espero que tenham gostado, e não se esqueçam de me dizer o que acharam.

Beijinhos e até a próxima!