segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Relembrando a infância: Donkey Kong Country (1,2 e 3)

Olá, pessoas! Tudo bem?
Há algum tempo venho querendo dar uma movimentada no blog, e então pensei: já que estamos no mês das crianças, seria legal relembrar aqueles que por muitos anos foram meus companheiros nessa fase tão boa da vida: os jogos de Super Nintendo.



Fita de Donkey Kong Country 2, a única que restou da trilogia.
Não é segredo algum que sou doida por essas fitas e por jogos de plataforma em geral. Nunca consegui me dar bem com os jogos atuais, em que você pode andar por todos os cantos da tela.

Infelizmente não joguei tantos jogos assim, pois o console não era meu, e as fitas disponíveis não eram tantas, mas consegui me divertir bastante!

Meus jogos preferidos são sem dúvidas os da trilogia Donkey Kong Country, mas tenho um carinho especial pelo de número 3. O motivo? Gosto bastante dos cenários, das músicas e cores. 

Não que os outros dois não tenham cenários e músicas maravilhosas, mas sempre achei esse o mais interessante, além de ser o que mais joguei. O resultado? Zerei várias e várias vezes, e na minha visão, é o jogo mais fácil dos três.
Mas vamos parar de enrolação e falar sobre todos eles:



Donkey Kong Country:



Donkey Kong, ao lado de seu sobrinho e companheiro inseparável Diddy Kong, deve recuperar as bananas roubadas por King K. Rool e seus capangas, os Kremlings. Após verificar o vazio esconderijo de bananas, localizado logo abaixo de sua casa em Kongo Jungle, Donkey Kong embarca em uma aventura em sua terra nativa, a Ilha Donkey Kong. Enquanto coleta as bananas nas diferentes regiões da ilha, Donkey Kong deve derrotar vários inimigos, incluindo os repteis Kremlings, além de outras perigosas criaturas nativas da ilha. Ajudando-o em sua missão estão alguns dos outros Kongs da família: Diddy acompanha Donkey Kong em sua aventura, Cranky providencia dicas (e alívio cômico), Candy opera os pontos de gravação ao redor da ilha, e Funky oferece meio de transporte. Também apoiando Donkey Kong em certas ocasiões estão vários 'colegas animais' (o rinoceronte Rambi, a avestruz Expresso, o peixe-espada Enguarde, o sapo Winky, e o papagaio Squawks), cada um com habilidades diferentes. Após superar as diferentes áreas da ilha, Donkey Kong finalmente chega ao navio pirata Gangplank Galleon, onde o arquirrival de Donkey Kong e líder dos Kremlings, King K. Rool, o aguarda.


A jogabilidade do primeiro jogo é bem interessante, é possível perceber diferenças entre jogar controlando Diddy e Donkey: Diddy é mais ágil, salta com mais facilidade, enquanto Donkey é mais forte, mais pesado, e consegue derrotar inimigos que seu sobrinho não consegue. Os animais amigos são encontrados em fases específicas e apropriadas: Enguarde (o peixe espada) é encontrado apenas em fases aquáticas, por exemplo.
Há muitos detalhes, os sons, as músicas, os gráficos bons demais para a tecnologia de 1994. Os cenários são ricos em detalhes, e trabalhados até no fundo da tela. Nas fases de gelo, o personagem escorrega, parece que ele está realmente ali, é muito legal prestar atenção em cada coisinha tão bem feita. 
São 40 fases no total, divididas em 6 mundos e um boss final. Dentro dessas fases, há passagens secretas e barris de bônus escondidos em lugares inimagináveis. Também há moedas animais douradas, que quando achar três iguais, te levam para uma sala de bônus onde pode conseguir várias vidas.Também há letras K-O-N-G, que se você pegar e formar a palavra, resultam em uma vida.
Considero um jogo difícil, porém não tanto quanto o segundo. É uma dificuldade boa, nada impossível de ser zerado, difícil apenas o suficiente para tornar tudo interessante. O boss final é bem "apelão".
O tema, pelo que percebi, é a selva mesmo, diferente dos próximos dois jogos da franquia.



Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest



 Após derrotar o Rei K. Rool, os Kongs voltam para a Ilha DK com a reserva de bananas de Donkey Kong. Logo depois, DK estava relaxando, quando uma aeronave chamada Flying Krock se aproxima da ilha. K. Rool (agora como Capitão K. Rool) envia os Kremlings para a ilha e sequestra Donkey Kong. Ele só irá libertá-lo se a família Kong entregar a reserva de bananas de Donkey Kong para ele.
Então, Diddy e sua namorada (que não é sua prima) Dixie, encontram uma nota afirmando o sequestro de Donkey Kong por Capitão K. Rool no convés de um navio pirata. Os dois partem juntos para a Crocodile Isle (o lar dos Kremlings) para resgatá-lo, mas para isso Diddy e Dixie precisam atravessar uma série de lugares da ilha, incluindo o Gangplank Galleon, o Crocodile Caudron, a Krazy Kremland e muitos outros. Durante a jornada, Diddy e Dixie são ajudados por uma variedade de animais para salvar Donkey Kong e derrotar K. Rool.


Como imagino que já tenham percebido, dessa vez o tema do jogo é: piratas.
Diddy, que já conhecemos no jogo anterior, agora conta com Dixie, cuja jogabilidade apenas se difere no cabelo, que ela roda para conseguir voar por um curto tempo, mas que é algo bem útil. Possuem o mesmo tamanho e mesma estrutura corporal, não sendo capazes de matar certos Kremlings sem ajuda de barris e baús, e agora podendo pegar um ao outro no colo para poder jogar pro alto e alcançar lugares de difícil acesso, coisa que não era possível no primeiro jogo.
A trilha sonora está diferente, mas ainda feita por David Wise, então tem no fundo o mesmo estilo maravilhoso (babo muito nesses jogos rs).
Os inimigos estão diferentes, alguns menos que outros. Há novos animais amigos, como por exemplo a cobra cascavel Rattly (que eu acho que mais atrapalha do que ajuda, como é o caso da fase que antecede a penúltima, "Toxic Tower", que eu nunca consegui passar), a foquinha fofa Clapper, e mais alguns. Rambi e Enguarde também estão presentes e com uma pequena (mas notável) nova habilidade de carregar ataques (só vendo para entender).
Os cenários também mudaram, com diferenciais nos objetivos de cada fase (agora há fases em que o vento forte também é um obstáculo a ser vencido, por exemplo), assim como nos bônus, que passam a ser mais detalhados, e cujo prêmio agora são as moedas Kremkoin, que servem para comprar a passagem para as fases do Lost World, que são 5, sem contar o boss, e estão espalhadas pelos mundos.
Os barris de bônus já não são totalmente escondidos como no primeiro jogo, e foram acrescentadas as moedas banana, com que você pode comprar informações sobre as fases na escola da sra. Wrinkly. Também foram acrescentadas as moedas DK, que aqui são usadas para aumentar seu status de herói do videogame, mas que no próximo jogo tem uma importância que considero bem mais legal.
São 47 fases, em 8 mundos diferentes, com desenhos bem atrativos em cores e temas variados.
Na minha opinião, esse é o jogo mais difícil da trilogia. Nunca consegui zerar ele, e espero algum dia ter a oportunidade de fazer isso.


Donkey Kong Country 3: Dixie's Kong Double Trouble!
 Para comemorar a derrota de K. Rool no jogo anterior, Donkey e Diddy saem numa viagem para conseguir bananas em novas terras, como Northern Kremisfer por exemplo, mas demoram muito a voltar. Logo então, os Kongs descobrem que uma figura misteriosa de nome "Kaos" (que é na verdade um robô secretamente controlado por K. Rool, conhecido como Barão K. Roolenstein neste jogo) sequestrou os dois. Então Dixie (mais tarde seguida pelo seu primo Kiddy) vai rumo ao Kremisfério Norte para resgatá-los. 



Passando por 48 fases, muito bem distribuídas em 8 mundos com 5 fases e um boss cada, o último mundo fica escondido, sendo secretamente localizado entre as quatro pedras perto da cachoeira que dá acesso ao que parece ser o último mundo. Basta dar uma volta com o barco em torno dessas pedras e o vulcão se revelará.
A jogabilidade continua bem parecida, Dixie é a personagem principal, e agora contamos com Kiddy, seu primo bebê grandalhão, que é bem pesado e um tanto desajeitado, mas mata inimigos que Dixie não consegue, e é muito útil em certas fases. Ao contrário do jogo anterior (em que os personagens conseguiam pegar um ao outro no colo e jogar para alcançar lugares bem altos), Dixie não consegue jogar Kiddy tão alto; apenas ele consegue fazer isso com ela, por conta da diferença de tamanho e peso.
Os bônus continuam seguindo o mesmo padrão, com o diferencial de poder trocar a música e as estrelas e bananas por uma música natalina, bolas de árvore de natal e caixinhas de presente. Isso se faz através de um código no início do jogo, mas é algo puramente opcional, que não influencia em nada o andamento do jogo, bem como as cores das roupas dos personagens.
As moedas banana foram trocadas por moedas urso, que são usadas para comprar coisas importantes com os irmãos urso espalhados por todo o Kremisfério.
As moedas DK e as moedas de bônus tem uma função mais importante do que nunca, junto com os novos pássaros banana que estão espalhados em cavernas por todo o jogo, sendo possível fazer, assim como no jogo anterior, um outro final.
O tema é ficção científica e o cenário é baseado no norte da Europa. Os inimigos também estão diferentes e o jogo bem colorido. Uma novidade é Ellie, a elefante, que aparece no lugar de Rambi nesse jogo. Só porque elefantes tem medo de ratos... Algo que será muito bem explorado nesse que é mais um jogo de uma trilogia maravilhosa que pensou em muitos detalhes mesmo ainda sendo parte dos anos 90! 
É na minha opinião o mais fácil da série, o mais divertido e meu preferido da vida. <3
Amo cada fase, cada cenário e cada música. Me trazem lembranças muito especiais.



É isso, pessoas! Babei bastante em cada um dos jogos (risos), mas não poderia ser diferente. Se você os conhece, provavelmente me entende. Se não conhece, espero que tenha gostado de ver as raízes dos jogos que muitos conhecem hoje.

Não tenho nenhum console atual, pois como disse não me dou bem com os jogos atuais, e os de Donkey Kong particularmente não me chamam mais a atenção, pois prefiro os antigos.
Esses jogos foram um avanço enorme ao utilizar gráficos pré-modelados em 3D, e revolucionaram os gráficos para Super Nintendo. Tanho um orgulho danado deles!
Espero que tenham gostado e revivido um pouquinho dessa nostalgia (pra quem conhecia e já jogou), e para quem não conhecia, que tenham gostado de conhecer.
Beijinhos e até a próxima!

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