sábado, 23 de junho de 2018

Resenha: As Peças Infernais - Anjo Mecânico

Olá, pessoas! Tudo bem?
Achava que nunca teria tempo para ler esse livro, mesmo querendo ler, batia a preguiça e eu desistia.
Isso, de certa forma foi bom, pois eu tinha plena convicção de que tinha que lê-lo antes de "Os Instrumentos Mortais" (chamada de "saga principal), porque a história se passa antes dessa saga.
A preguiça me impediu e eu achava que por se passar em um tempo antigo, não iria me acostumar com vocabulário, costumes, etc. Que grande erro! A linguagem não é toda atual, mas é de fácil compreensão. Simplesmente amei ler e conhecer mais personagens tão bem feitos que Cassandra criou.
Mas há males que vem para bem, e ouvindo uns boatos sobre "Os Instrumentos Mortais" acabarem no terceiro livro, pesquisei e descobri que para melhor aproveitamento, "Anjo Mecânico" seria lido antes de continuar com a saga principal.
As referências sutis de uma saga e outra são maravilhosas, eu ficava com um sorriso no rosto toda vez que percebia uma.
Essa e a resenha que fiz para o Ig, no final do ano passado, 2017:

Livro: As Peças Infernais - Anjo Mecânico
Autora: Cassandra Clare
Editora: Galera Record, 2015, décima segunda edição
Páginas: 390

Finalizei a leitura de "Anjo Mecânico", primeiro livro da trilogia "As Peças Infernais", e hoje venho aqui para falar um pouco dele e do que achei.
O livro conta a história de Theresa Gray, que tem 16 anos e mora em Nova York, mas que precisa ir para Londres devido a morte de sua tia Harriet, pois seu irmão (e único parente vivo) Nate, vive lá.
Tessa possui o poder de se transformar em qualquer pessoa (viva ou não) apenas ao tocar um objeto da mesma, e esse talento é muito valioso para os membros do Clube Pandemônio, uma organização secreta mantida pelas Irmãs Sombrias, que por sua vez tem como função treinar Tessa e prepara-la para o Magistrado, que quer a qualquer custo tê-la sob seu poder.
Os Caçadores de Sombras conseguem levá-la para o Instituto, e agora eles terão que se juntar para salvar Nate das Irmãs e descobrir quem é o Magistrado, que está por trás de um exército de autômatos: criaturas humanóides, que até então não tem seu propósito revelado.

Nesta história somos apresentados ao mundo dos Caçadores de Sombras antes de "Os Instrumentos Mortais", e portanto o leitor é transportado à Londres de 1878, com todas aquelas roupas de época, lugares e objetos antigos, bem como aos costumes, e ao contrário do que pensei, não há muitas palavras de difícil entendimento, pois por mais que os diálogos sejam mais formais, são utilizadas palavras simples, o que gostei bastante.
Assim como na saga principal, o livro todo é narrado em terceira pessoa, e os capítulos também se dividem em "cenas", como em um filme, de modo que no mesmo capítulo temos o ponto de vista de mais de um personagem, aumentando a curiosidade do leitor para saber o que vai acontecer com o outro enquanto a cena acontece.
Gostei muito das personalidades de cada um, são bem diferenciadas e realistas.
O homem retratado na capa é William Herondale, e essa é mais uma curiosidade: Durante a leitura, o leitor vai se deparar com vários sobrenomes conhecidos. E ainda há a participação de dois personagens também mencionados na saga principal.
Ainda não percebi a ligação entre as sagas, mas é uma história bacana, e vale a pena ler. Adorei e recomendo!

Já leu? Tem vontade de ler? Seu comentário é muito importante, vamos falar de livros!

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