segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Indicação de filme: Dirty Dancing (1987, 2017)


Dirty Dancing é um clássico! Feito em 1987, mas se passando no ano de 1963, conta a história da adolescente Frances (cujo apelido é Baby), que está passando as férias com a família em um resort nos Catskills, na Colônia de Férias Kellermans.

Lá, explorando o lugar, conhece Johnny, um dos vários funcionários que se divertem dançando merengue em um salão afastado.

Coisas acontecem (não vou dar spoilers), Baby e Johnny criam uma certa proximidade, e então tem início um romance cheio de sensualidade e muita dança.

A história é, na minha opinião, bem à frente de seu tempo, tratando de temas como: aborto, preconceito, diferenças entre classes sociais e sexo.

É um filme muito bom se você está procurando por algo leve, mas não tanto.


Em 2017, em homenagem aos 30 anos de Dirty Dancing, foi lançado um remake, que me lembra muito o filme original. A história é praticamente a mesma, mas há várias diferenças.

Baby aqui é bem feminista. Sonha em ser médica como o pai, e luta por seus direitos de igualdade, deixando bem claro que não aceita que o sucesso na vida de uma mulher seja unicamente casar e ter filhos, tentando mostrar isso à todos e, principalmente a sua irmã.

E por falar em irmã, nesta versão considero a irmã de Baby muito mais legal, assim como Johnny, que me pareceu mais amoroso, e assim também como Penny, que não é tão mal agradecida quanto em 1987.

Aqui, a "gravidez" dela tem mais atenção, e acredito que seja um modo de conscientizar as mulheres para os riscos de um aborto mal feito.

Outra coisa que achei bem interessante: aqui vemos o cotidiano de um casal que está junto há muitos anos, os pais de Baby. Vemos os problemas enfrentados pela mãe dela, coisas que muitas mulheres passam, a "rotina" de um relacionamento que vai se desgastando aos poucos, sem querer.

O único ponto "negativo' desta versão é de que há muita música, onde no filme de 1987 havia dança. Senti um pouco de falta disso, mas de modo geral, prefiro o remake. Os personagens foram mais trabalhados e gostei bastante de cada um deles. Senti que em 2017 aproveitaram muito mais o conteúdo rico que já havia no filme original, que estava mal explorado.

O final deste é bem diferente do original, e acredito que mais realista. Senti uma dorzinha no peito mas não vejo como poderia acabar de modo diferente.

É isso! Assistam! São filmes muito bons! Capazes de nos mostrar lados diferentes e nos fazer entender muitas coisas com as quais talvez tenhamos preconceitos.


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